quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Lateral direito: existe algum por ai?

Nas várias posições táticas do futebol, penso que em uma, e apenas nessa posição, exista uma carência muito grande de bons jogadores: a lateral-direita.


Desde a década de 80 que não aparece um grande nome para ocupar esse, digamos, essa ingrata posição.


Djalma Santos passou a camisa a Carlos Alberto, que passou para Nelinho, que passou a Leandro, que por sua vez, passou a Jorginho que entregou a Cafu.


Nessa lista podemos ver que depois de Leandro, não apareceu mais nenhum lateral. Cafu e Jorginho eram jogadores obedientes taticamente, mas jamais serão lembrados como craques.


O efeito da chamada Dinamáquina de 86, ajudou a agravar o problema. Com a criação do 3-5-2, os laterais tornaram-se “alas”. A função de “ala” deve ser exercida por um jogador mais habilidoso, técnico e inteligente, pois exige mais que ele ataque do que defenda. A necessidade de técnica leva alguns treinadores a colocar jogadores de meio-campo para exercer a função, ou dependendo da situação, improvisar atacantes velozes.


Penso que é uma perda imensa para o futebol a quase extinção de bons laterais. Assim como a extinção dos pontas de lança (como diz Zagallo) fez com que o futebol tornasse mais tático que belo, mais mecânico que orgânico.


Sinto muito por isso. Até o futebol tornou-se hipermoderno.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Porque não? Craques e pernetas.

Buscando ao longo da história do futebol mundial, encontramos vários casos de sucesso.

Seria mais fácil buscar na história os grandes Craques, os grandes jogadores que sempre resolviam jogos impossíveis. Jogadores renomados que, apenas ao pronunciar seus nomes, os marcadores já se sentiam vencidos.

Mas hoje, a pedido de um grande amigo e também amante do futebol, resolvi buscar os nomes daqueles jogadores sem tantos recursos técnicos, mas que sabiam decidir na hora certa.
Em sua grande maioria, esses jogadores carentes tecnicamente, jogavam como centroavantes, denominação usada na época que meu pai era Ponta de lança nas categorias de base do histórico time do Siderúrgica de Vespasiano.

Ao falar sobre esses exóticos jogadores, me vem à cabeça um dos maiores da história: Dario José dos Santos, Dada Maravilha (ou peito de aço). Nunca aprendeu a fazer um lançamento espetacular, aos moldes do grande Gérson, tri mundial em 1970, mas sabia como ninguém marcar gols. Tri-campeão brasileiro (1971 – Atlético Mineiro, 1975/76 Internacional – RS), Dadá sempre marcava seus gols, da maneira que podia. Segundo relatos do meu pai, ele já viu Dada marcar gols com a cabeça, pé, canela, boca e, por incrível que pareça, gol de Bum-bum.

Um de seus mais conhecidos bordões: “com Dadá em campo, não tem placar em branco”, tornou-se moda entre os peladeiros.

Ainda bem que o futebol, além de toda a sua beleza, possa proporcionar momentos alegres com pessoas que nem sempre fazem do belo mais belo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Agradecimento ao Deus do Futebol

Obrigado Senhor! Obrigado por dar um presente tão belo a um povo tão sofrido e amargurado. Um presente que cultiva um sentimento inexplicável e inigualável a milhões de pessoas, ricos e pobres, feios e bonitos, leigos e entendidos.

Obrigado Senhor! Obrigado por ter visto tantas belezas nesses meus 20 anos de futebol. Gênios como Zidane, Ronaldo, Marques, Figo, Henry, Bergkamp e tamtos outros.

Obrigado Senhor! Obrigado por ter chorado e sofrido tantos anos ao lado do clube do meu coração, e também, porque não, agradecer as alegrias que já me foram proporcionadas.

Obrigado Senhor! Obrigado por me dar o amor necessário para amar algo de tão belo que podemos apreciar.

Obrigado Senhor!