Opa!
A Copa passou, a Espanha ganhou, e Brasil ficou sem treinador, a Larissa Riquelme tirou a roupa, o Polvo aposentou e eu sumi.
Bom, voltei com o intuito de falar sobre a Seleção e a escolha de Mano Menezes para treinador.
Tirando Felipão e Muricy Ramalho, a escolha de Mano foi acertada.
Ele tem experiência em trabalhos longos e em "gerir crises", já que assumiu Grêmio e Corinthians na Série B e os levou ao ápice.
Além de todas as pressões que qualquer outro treinador iria sofrer, Mano terá de conviver com a idéia de ser a segunda opção de Ricardo Teixeira. A frase "se fosse o Muricy..." deverá ser repetida diversas vezes nos próximos anos.
Mano começou o seu trabalho hoje, com a convocação para o amistoso do próximo dia 10 contra os Estados Unidos.
Em sua lista, Mano fez boas apostas, mas "forçou a barra" em outras.
Convocar Jefferson e Renan não foi legal. Jefferson é um bom goleiro, mas não é de nível de seleção. Renan é ótimo, tem futuro mas ainda é muito jovem. Diego Alves (Almería - ESP) e Fábio do Cruzeiro seriam melhores escolhas.
Assim como os goleiros, Ederson e Jucilei não caíram bem. Denilson (Arsenal - ING) e Adílson do Grêmio poderiam se encaixar melhor.
André Santos é a melhor opção para o momento, pois não tem qualidade para continuar na seleção.
Mano também fez boas apostas, David Luiz (Benfica), Rafael (Man. Utd), Henrique (Racing Santander) , Réver (Atlético MG) e foram boas escolhas.
Neymar e Ganso dispensam comentários, apesar de que Neymar precisa por os pés no chão e voltar a jogar bola.
Lucas, Sandro, Diego Tardelli, Pato, Hernanes e Marcelo são ótimas opções e tendem a ficar por muito tempo na seleção.
Aos remanescentes do último grupo, Mano escolheu bem. Pegou os que se salvaram, exceto Robinho, que precisa se colocar como líder e não perder mais a cabeça como no jogo da Holanda.
No geral Mano foi bem, mas com ressalvas.
Acredito muito no trabalho dele, e acho que poderemos tem um bom futuro para a Copa em casa.
O pontapé para exorcizar o fantasma de 1950 começou hoje.
Abraços