segunda-feira, 10 de março de 2008

Saudades do Guilherme Matador...


“Guilherme de Cássio Alves, mexe, remexe, estremece, enlouquece a massa alvinegra aqui no Mineirão. Guilherme, esse cara tem o dom!! Guilherme, sabe que é de caixa que ela gosta!!!”

Que saudade de ouvir isso na Itatiaia. GGG, Guilherme goleador galã. Com certeza o maior centroavante dos últimos 10 anos que esteve no Atlético.

Tudo bem. Admito que ela era chato e prepotente. Mas ele sempre resolvia nossos problemas no ataque. Teve suas fases apagadas e nos encantou no Brasileirão de 99.

Vocês podem dizer que ele foi o que foi por ter jogado com Marques. Concordo em algumas partes, porque ele sempre foi matador, o Marques que facilitava seu trabalho exacerbadamente.

Um momento que não me esqueço dele no Atlético, aconteceu nas quartas de final do Brasileirão de 1999.

O Atlético enfrentava seu arqui-rival, que tinha um time recheado de estrelas e posava como um clube grande que tinha infra-estrutura. O time do Atlético era considerado um milagre, pois era candidato ao rebaixamento antes do campeonato começar.

Na primeira partida o Galo havia vencido por 4 a 2. No domingo seguinte, no final da segunda partida, o jogo estava empatado em 2 a 2, quando Adriano cobrou a falta para dentro da área, a bola passou por todos, inclusive do goleiro André, e lá estava lá, Guilherme matador, que coloca a bola nas redes com o coração (na verdade ela bateu no peito dele e entrou). Mais uma vez, GGG enlouquece a massa e despacha o Cruzeiro, que havia se classificado como líder do campeonato.

Depois de 1999, Guilherme alternou bons e maus momentos no Atlético. Até a sua saída em 2002.

Em 2002 teve uma boa passagem no Corinthians, voltou em 2003 logo após sua chegada. Voltou a Minas em 2004 para jogar pelo Cruzeiro. Nessa passagem pelo Cruzeiro, GGG teve uma atitude que abalou sua história no Atlético. Ao marcar um gol no clássico, Guilherme mostrou a camisa da maior torcida organizada do Cruzeiro, e fez gestos obscenos para a torcida atleticana. Isso manchou sua imagem com a torcida.

Na minha opinião, com toda humildade, acho que ele defendeu a camisa que vestia, porque quando esteve no Atlético também fazia gestos para os cruzeirenses.

Depois de sair do Cruzeiro, Guilherme teve uma passagem apagada pelo Botafogo e hoje é diretor do Marília – SP, onde sua carreira começou.

Tirando os pormenores, Guilherme sempre vai ser lembrado como um grande goleador alvinegro, já que está entre os 10 maiores que já vestiram a camisa do glorioso.

PS: esse texto foi escrito levando em consideração a vida futebolística de Guilherme. Acontecimentos extra-campo foram ignorados por mim, já que esse Blog é sobre futebol.

5 comentários:

  1. Tá.. ele era meio prepotente mesmo, mas como vc mesmo disse, resolvia nosso problema. Fazia gols! Ele e Marques eram demais! E isso é o q importa. Na minha opinião, num adianta nada o Danilinho tentar 1999 vezes se não tiver ninguém lá pra ajudá-lo. Marca 827 impedimetos, ilude a torcida com um gol (eu comemorei aquele gol, hihihi) mas no fim, fica no 0x0. Que ódio!!
    Quanto ao espisódio em que o Guilherme fez gestos obscenos pra massa alvinegra, isso foi chato mesmo. Mas no futebol, não é diferente... o dinheiro sempre fala mais alto. E o "amor ao clube" é um pseudo amor... q está agregado aos numerários q o jogador recebe no final do mês. Se é que vc me entende...
    Mas é bom qdo o jogador finge q ama o time loucamente...
    A gente finge q acredita, e tá tudo certo.
    rsrs

    Bjos! E parabéns pelo Blog.

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  2. Errata:
    O gol impedido foi de Marinho e não de Danilinho...
    Mas nada muda meu pensamento a respeito...
    rs
    bjs!

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  3. Er... uma coisa eu tenho que admitir! Gols ele marcava mesmo!! Mas...saudads?!
    Eu não!!hawhawh!!

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  4. Ô Ciroca...
    pensei que vc iria fazer uma matéria exclusiva sobre o "fenomenal" gol do Rio Branco ontem... e respectivamente o "fenomenal" goleiro do Cruzeiro...

    =/

    Se fizer me avisa.

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  5. bota saudade nisso.

    Saudade de um jogador que quando estava em campo a torcida podia esperar que a bola, ainda que de forma estranha, ia para onde todos queriam: fundo do gol.

    PS: amante de futebol - http://blogdoeveraldo.wordpress.com/2008/09/28/cem-vezes-galo/

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