sexta-feira, 7 de março de 2008

Tragédias Fenomenais


Cruzamento na área, ele sobe, cai, e pode não se levantar mais. O que aconteceu com Ronaldo Fenômeno, com toda certeza do mundo, foi lamentável. Os seus joelhos, que tantas outras vezes o impulsionaram para a glória, mais uma vez o levam à clinica cirúrgica em Paris.
Agora os sensacionalistas dizem: “O fim de Ronaldo”. Blasfêmia! Ele voltará! Anotem isso!

Acontecimento assim não são excepcionais no futebol. Vejamos o caso de Tostão.
Após ser atingido por uma bolada no rosto, o craque celeste sofre com o deslocamento da retina de seu olho. Os sensacionalistas disseram: “Ele não volta mais”. A resposta: a Copa de 1970 no México. Jogando fora de posição, como centroavante, Tostão foi eternizado em nossas memórias. Somente anos depois, mesmo assim muito jovem, Tostão abandonou os palcos da bola para se dedicar à medicina.

José Reinaldo Lima, o rei da massa do galo. Sempre foi um gênio, imbatível para os maiores zagueiros, e endeusado pela opinião popular. Por ter habilidades inigualáveis com a bola nos pés, sofria com a violência dos menos favorecidos (de habilidades claro!). Sofreu com seguidas contusões nos joelhos, e consequentemente teve que encerrar sua carreira antes dos 30 anos.

O caso de Denner é diferente. Um moleque recém saído da base da Portuguesa de desportos, que, com a maior facilidade, deixava as defesas enlouquecidas, se valorizava cada dia mais, conseguiu o que queria. Se transferir para um grande clube, o Vasco da Gama. Por uma trama dos Deuses, o destino de Dener era morrer em um acidente automobilístico. “Assim tu quer, assim será”.

Citando esses casos, de jogadores em particular, não podemos nos esquecer dos acidentes aéreos com os times do Torino (o maior time do mundo na época) e do Manchester United (onde parte da maior geração que os ingleses viram, morreu).

Casos como esses servem de exemplo para os grandes jogadores de hoje. Hoje podemos ser os maiores, amanha, em apenas um lance, frações de segundo, tudo pode acabar. A vida prega peças, não seria diferente no futebol.

PS: Aos médicos do Barcelona: Cuidem desse garoto Messi! Ele é caçado, e as contusões musculares tornam-se crônicas. Salvem esse grande jogador!

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