quinta-feira, 2 de abril de 2009

Tango a boliviana


Uma verdade non grata para os argentinos neste 1° de Abril.

A goleada para a Bolívia, quase no topo do mundo, em La Paz, foi um desastre inimaginável.

Apesar de jogar muito mal, sem conseguir marcar nem correr, os argentinos não podem desmerecer a partida feita pelos bolivianos.

No site do jornal argentino Olé, vemos o seguinte título para a matéria da partida:


"Diego 40%, altura 20%, jugadores 30% y Bolívia 10%".

Creditar somente 10% da derrota para os jogadores bolivianos é um abuso de nacionalismo.

A altitude teve papel importante na partida, a mediocridade do jogadores também. Mas os grandes responsáveis pelo vexame de La Paz são: Diego Armando Maradona e o esquema tático boliviano.

Maradona tem mais culpa. Armou uma equipe defensiva, chegou em cima do jogo e não teve como modificar sua equipe dentro do jogo.

Já os bolivianos exploraram a fragilidade da defesa argentina, principalmente pelas laterais, e souberam aproveitar com eficiência a péssima (ou melhor ridícula) atuação do goleiro Carrizo, que não conseguia chegar bem nenhuma bola depois de levar o primeiro gol.

Bom, na imprensa boliviana, as manchetes exaltaram a seleção local. "Surra histórica!", era a manchete do jornal "La Razón". No jornal "Los Tiempos" a manchete foi: "Histórico!".

Fechando a conta, Maradona teve seu primeiro revés e de forma vexatória. Já os Bolivianos fizeram partida histórica e magnífica. Se aproveitaram da fragilidade argentina e fizeram uma partida impecável.

Só mais uma coisa, sobre essa partida, quem viu, viu, quem não viu, nunca mais vai ver uma coisa desse tipo entre esses dois times.

Agora, na Argentina, o dia da mentira ficará marcado por uma verdade vergonhosa.

Abraços!




2 comentários:

  1. Realmente essa foi histórica!!!

    A manchete do Olé foi bem clara:

    "Os argentinos só perdem para eles mesmos."

    hauhauhauahuahuahua

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  2. Cara ainda acho que aquilo que foi veiculado não passou de imagens de um jogo de winning eleven.
    Não acredito até agora, bicho.

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