quarta-feira, 20 de maio de 2009

Colonizadores europeus voltam para buscar mais riquezas no Brasil

Opa!

Como já tinha alertado em um post anterior, os colonizadores europeus estão de volta tentando levar nossas riquezas do futebol.

São os casos de Maicossuel (Botafogo), Chicão (Corinthians) e Ramires (Cruzeiro) entre outros. O primeiro pretendido pelo Hoffenhein (Alemanha), Chicão é pretendido pelo Benfica (Portugal) e Ramires pelo Benfica e CSKA (Rússia).

Para a minha geração já é "normal" ver os nossos grandes jogadores indo embora para o futebol europeu. Mas, ao conversar com pessoas que vivenciaram a época em que todos os jogadores da Seleção Brasileira atuavam no país, eu sinto que essas transferências não são tão normais assim.

Eu explico. Enquanto antigamente tínhamos o Flamengo de Zico, Júnior e Leandro, o Atlético de Reinaldo, Éder e Cerezo, o São Paulo de Careca e Muller, o Cruzeiro de Tostão e tantas outras equipes recheadas de craques, hoje temos somente as equipes, mas sem grandes craques.

A falta desses craques faz com que o campeonato perca em qualidade técnica, que os torcedores percam a empolgação em ir ao campo ver seus ídolos e que o futebol nacional perca em magia e emoção.

Como diz o grande Jair Bala (ex América MG, Comercial, Flamengo e Santos) sobre o futebol de hoje: "Amor é lorota, o que vale é la nota".

O amor pelo futebol foi substituído pelos rios de Euros e Dólares. E se quisermos realmente ver grandes craques e grandes times, temos que acompanhar os nossos craques, feitos em casa, enlatados dentro da TV em um campeonato do outro lado do oceano.

Não podemos culpar os clubes. Eles precisam ter dinheiro para sobreviver no futebol de hoje. Nem podemos culpar os jogadores, porque a carreira é efêmera, e as oportunidades profissionais tem de ser aproveitadas.

Portanto amigos torcedores, nós que gostamos de ir ao estádio e assistir os jogos com nossos próprios olhos, precisamos nos contentar com o que temos.

Essa realidade começou a mudar com as grandes contratações de Ronaldo, Fred e Adriano. Mas ainda é muito pouco perto do que já foi um dia!

Essa é a lei do futebol moderno.

Abraços!

 

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