Em busca do Tri da América

Opa!

Começa hoje a semifinal brasileira na Libertadores 2009.

Cruzeiro e Grêmio serão os protagonistas do grande duelo desta noite no Mineirão.

O Grêmio vem com a melhor campanha da Libertadores e com Paulo Autuori no comando. Apesar de ter enfrentedo somente adversários medianos ou fracos, a campanha tricolor não pode ser desmerecida.

O Cruzeiro se classificou para as semifinais após vencer o atual tricampeão brasileiro, São Paulo, e por passar por um grupo mais difícil que o do Grêmio, isso porque o Estudiantes, adversário do Cruzeiro na primeira fase, faz a outra semifinal com o Nacional do Uruguai.

Quanto ao elenco das equipes, Cruzeiro e Grêmio se equivalem, no papel, mas em alguns setores do campo um ou outro leva vantagem.

Na defesa, as duas equipes se mostram seguras, o Grêmio com o 3-5-2 e o Cruzeiro com o 4-4-2. Mesmo com o empate, a defesa cruzeirense passa maior segurança, enquanto a defesa do Grêmio é mais jovem e mais veloz. O Grêmio perde um pouco pela ausência do goleiro Victor, titular da equipe que esta com a Seleção Brasileira. Seu substituto, Marcelo Grohe tem bom retrospecto em decisões mas, talvez não seja o suficiente.

No meio campo é onde a disputa fica mais acirrada. O Cruzeiro joga com 3 volantes e um meia (Henrique, Marquinhos Paraná, Eli Carlos e Wagner), lembrando que Ramires está na seleção. O Grêmio joga com 1 volante (Adilson), dois alas (Ruy e Fábio Santos) e dois meias (Tcheco e Souza).

O Grêmio pode levar ligeira vantagem por jogar com um homem a mais no meio campo, além de contar com o auxílio de Tcheco e Souza na marcação. Já no Cruzeiro, Wágnar auxilia menos na marcação, o que pode atrapalhar os planos de Adilson Batista.

No ataque os nomes de Alex Mineiro e Maxi López (Grêmio) pesam mais que os de Kléber e Wellengton Paulista. Mas o que vem sendo mostrado é contrário a essa afirmação anterior.

No decorrer do campeonato, o ataque gremista vem pecando nas finalizações, o que pode ser crucial nessa decisão. Já o atque Cruzeirense vem se mostrando mais eficiente, e costuma aproveitar as chances criadas.

No banco, Paulo Autuori leva vantagem sobre Adilson Batista por já ter ganho a Libertadores por duas vezes como treinador (Cruzeiro em 97 e São Paulo em 2005). Adilson já foi campeão do torneio continental, mas como jogador, pelo Grêmio em 1995.

Serão duas partidas dificílimas, muito duras e o vencedor irá chegar com muita moral para a decisão da Libertadores. Qualquer descuido pode ser fatal.

Que vença a equipe que tiver mais "Espírito de Libertadores"

Abraços!